Principais exposições / Main exhibitions / Muestras Principales

Caminhos em Paralelo - Claudio Ise e Michael Devis
Natura in Data - Aricia Machado
Noite Ciborgue - Aricia Machado
CACC - Circuito de Arte
Contemporânea de Curitiba.
Jardim de Maria - Pedro Kuperman
Presença Indesejada Transmutação Possível - Milene Duenha e Guilherme Zawa
Bienal de Curitiba - Circuito de Galerias
DECODE - Franco Palioff
O que é sempre esteve - Dani Carazzai
Peso Concreto - Jorge Galvão
Autorretratos não intencionais - Guilherme Zawa
Memória Corpo de Luta - Bianca Turner
Manifesto Digital - Cintia Ribas e Mariana Marros
Cartografia - Ana Ferreira



Fio condutor - Daniele Santos
Bicho em Trânsito - Larissa Schip
Organismo in Cyber - Aricia Machado
Quanto pesa uma linha - Tales Costa
Balneário Alegria - Tiago Coelho
Corpó - Thais Menezes
Videoinstalação - Anna Petracca
Metanóia - Coletiva AIREZ
Imagem. Meio. Palavra - Coletiva AIREZ
SÓS - Dani Carazzai
Espelhos - Alexandre Cardinal
Pop Up - Roberto Pitella
Subli-me - The Wrong New Digital Art Biennale L.A.tino - Pedro Vieira Streaming - Ana Ferreira Espaço Ante-matéria - Ricardo Durski 

Caminhos em Paralelo - 2022

Um segundo para o artista ver uma imagem, uma hora para fazer uma pintura, um mês para a exibição, mas uma vida inteira de reflexão. O trabalho de Claudio Ise é oração ao coletivo refletido em objetos-momentos, a lembrança de sensações nunca visitadas, meio para fazer presente a vivência, toque na subjetividade que aponta para o sagrado cotidiano. Temos a emoção da rua, pela rua, para o museu. Também conjunto de momentosgatilhos esperando observadores abertos ou por se abrir. O suporte é diverso para sustentar memórias diversas e as perguntas ingênuas que pela arte podemos nos permitir fazer. Dentro os trabalhos, Tudo que é sagrado apresenta conjunto de oratórios compostos do sagrado-particular, estruturando paisagem pessoal do artista. Fixados na parede nos evocam dezenas de orações à vida resumidas em pequenos universos capazes de conter um horizonte metafísico que nasce do cotidiano, da família, da rua para no chãos da realidade concreta decretarmos que assim seja feita a vontade do encontro da vida com ela mesma. Na parede oposta lemos em uma das cinco pinturas à óleo poema sobre a cidade e seus moradores que riscam a paisagem e figuram as pinturas desarranjando o tempo espaço entre a riqueza caótica da rua e a organização concentrada do museu. Os elementos visuais da pintura são isolados pelo afeto puro às personagens urbanas, constante presente no ateliê do artista, e revelam a armadilha de se perder o olhar diante da multiplicidade dos acontecimentos da urbe. Ise faz lembrar do olhar ingênuo necessário para se perceber o tempo marcado pelas pinceladas. No meio da sala surge Pensamentos Voam que delineia entre a tapeçaria do chão e os objetos suspensos o vazio evaporante entre uma nuvem de testemunhas do cotidiano. A união de objetos díspares permite que lembremos das conexões entre tudo que tocam as mãos e por onde vão nos pés. Sustentados pela contemplação, narrados pelo olhar que enxerga compostos invisíveis. No processo de perceber a vida em si, temos o vídeo A busca, acrescentando um horizonte de movimentos necessários ao movimento que coleta cotidiano por onde vai, enquadrando aquilo que não coube nas pinturas e instalações. Na parede que divide a sala Ise traz a rua fragmentada em azulejos, Observação, traz fragmentos para serem observados, pequenos cacos de caos, obras da obra, registros do trabalho, assinatura da rua, agora dentro do museu, coração que pulsa, coquetel molotov revolucionário que voa através abençoado por um beijo. Na tapeçaria Coragem podemos ter um relance do que seria um mural maior pintado pelo artista. Coragem escreve a menina imensa após rasgar a cerca de aço. O triciclo, o vaso de flores, a rua, rua, rua, vida, vida, vida, coragem para ser. Na parede ao fundo temos o Encontro reunindo rua, foto, pintura, estrada, fazendo surgir o totem, o oratório, a natureza, o povo, a rua, o rio, o presente e o o fluxo do futuro fundidos na imagem. A adição de elementos percebidos pela presença da perspectiva espiritual e humana nas pinturas e instalações de Caminhos em Paralelo convoca a metaforizar o conjunto de obras em exibição de Ise como objetos-momentos esperando observadores por se abrir.

 GUILHERME ZAWA CURADOR / CURATOR

Espaço Ante-Matéria (2019)

Quanto do mundo ainda não conhecemos ou notamos? Se acrescentamos à consciência novas percepções e descobertas, ao final, nos vemos surpresos pela revelação de algo que, em verdade, sempre esteve presente. Pois a surpresa de se descobrir algo que ainda não fora percebido é proporcional ao estado de perplexidade que ela nos deixa. O não percebido, no entanto, não se des- vela senão pelo desarranjo causado por um corte no tecido que encobre o real. Subita- mente, o vazio ganha uma linha. Depois mais uma, então se faz um eixo. Por fim, o que era ausência contém presença. O trabalho de Ricardo Durski, faz cindir o que se acreditava inexistente e revela a nossa percepção como experiência capaz de perce- ber conexões e alinhar horizontes simbólicos. O olhar como percebedor/preenchedor de es- paços supostamente vazios.
¿Cuánto del mundo seguimos sin conocer o sin darnos cuenta? Si añadimos nuevas percepciones y descubrimientos a nuestra conciencia, al final nos sorprendemos por la revelación de algo que, en realidad, siempre ha estado ahí. Porque la sorpresa de descubrir algo que aún no se ha realizado es proporcional al estado de perplejidad en que nos deja. Sin embargo, lo no realizado sólo se revela por la perturbación que provoca un corte en el tejido que recubre la realidad. De repente, el vacío adquiere una línea. Luego otra, luego un eje. Finalmente, lo que era ausencia contiene presencia. La obra de Ricardo Durski escinde lo que se creía inexistente y revela nuestra percepción como una experiencia capaz de realizar conexiones y alinear horizontes simbólicos. 
Guilherme Zawa

CACC - Circuito de Arte Contemporânea de Curitiba (2019)

Com apoio da Fundação Cultural de Curitiba e do Portão Cultural de Curitiba o Circuito de Arte Contemporânea de Curitiba foi uma mostra autofinanciada que contou com a participação de dezenas de artistas de todas as regiões brasileiras. Foram apresentadas obras de suportes variados, mostrando ao público um pequeno recorte do fazer artístico nacional. A abertura contou com mais de 800 pessoas somente no dia da abertura e foi vista por mais de 5000 pessoas.
Con el apoyo de la Fundación Cultural de Curitiba y Portão Cultural, el Circuito de Arte Contemporânea de Curitiba fue una exposición autofinanciada en la que participaron decenas de artistas de todo Brasil. Se presentaron obras en diversos soportes, mostrando al público una pequeña muestra del hacer artístico nacional. Sólo el día de la inauguración asistieron más de 800 personas y fue vista por más de 5.000 personas.

CLIF - Curitiba Luz Imagem Fotografia (2013 e 2018)

Com apoio da FCC - Fundação Cultural de Curitiba e do MON - Museu Oscar Niemeyer o CLIF foi apresentado para mais de 9 mil pessoas  pode visitar a obras de Alex Flemming, Alexandre Sequeira, Bruno Faria, Daniel Viana, Dirceu Maués, Giselle Beiguelman, Guilherme Maranhão, Juliane Fuganti, Lucas Simões, Nicole Lima, O Escambal, Patrícia Gouvêa, Ricardo Perini, Rogério Ghomes, Rosângela Rennó, Samuel Kavalerski, Tony Camargo, Vilma Slomp e do artista argentino Gerardo Repetto. O público ainda pode contar com 7 dias de palestras com convidados nacionais e internacionais.

Con el apoyo de la FCC - Fundación Cultural de Curitiba y del MON - Museo Oscar Niemeyer, CLIF se presentó a más de 9.000 personas que pudieron visitar las obras de Alex Flemming, Alexandre Sequeira, Bruno Faria, Daniel Viana, Dirceu Maués, Giselle Beiguelman, Guilherme Maranhão, Juliane Fuganti, Lucas Simões, Nicole Lima, O Escambal, Patrícia Gouvêa, Ricardo Perini, Rogério Ghomes, Rosângela Rennó, Samuel Kavalerski, Tony Camargo, Vilma Slomp y el artista argentino Gerardo Repetto. El público también puede contar con siete días de charlas con invitados nacionales e internacionales.